Nós humanos, nascemos, crescemos e vivemos numa imensidão de vinculos. Vinculos esses que dão sentido à nossa vida e que nos transformam pelas várias emoções que nos permitem sentir, sejam elas boas ou menos boas.
Somos Seres de ambientes vinculares, desde a 1ª infância até à terceira idade. Ao longo de todo este processo, encontramos dificuldades vinculares que precisamos de esclarecer/resolver para que possamos continuar a nossa caminhada.
Precisamos de ter coragem para atravessar o tunel. O tunel da psicoterapia. Para se ver luz, é preciso ter coragem de nele entrar. De se arriscar. De se exporem emoções. De se tocar nas amarguras e nas inumeras acidez sentidas ao longo daquela que tem sido a nossa caminhada. Mas é preciso ir. Vale tudo menos ficar parado. Vale tudo menos desistir. Ao longo da passagem pelo tunel, reconhecem-se padrões de comportamento, atitudes, pensamentos e sentimentos. Tudo é e será questionável. E é com a questão que tudo começa!
É no espaço psicoterapeutico, através de uma relação saudável entre um profissional qualificado e éticamente comprometido que vai começar essa viagem. Pode ser demorada, mas tudo começa com o primeiro passo, e quanto mais se adiar, mais se prolongará tudo. Desde o sofrimento ao não saber viver.
É através do vinculo terapeutico que todo este processo se torna favorável. E todo este processo precisa de disponibilidade. Disponibilidade para se aceder a um Eu que pode estar desse lado a precisar de ajuda. Estará disponivel? Antes de iniciar qualquer processo terapêutico, é deveras importante sentir/perceber qual é a resposta a esta pergunta!
Texto original de:
Psicóloga Rita de Carvalho